sábado, 27 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Quédate
Quédate a dormir – le dijo. Ella lo miró fríamente, ahora vestida. Afuera el frio congelaba el viento. La calle estaba ya llena de madrugada. Él contó que el frio y las calles vacías, la harían desistir. Pero, se equivocaba. Él insistió de nuevo, buscando sus ojos en vano. Prometió café y torta de chocolate, ya que sus besos, ella no quería más. Sabía que ella no lo amaba, él tampoco a ella. Al final se resignó, más una noche sólo, no haría diferencia. Salieron juntos en silencio. Él le abrió la puerta, ella sin mirarlo, se perdió en la madrugada.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Sopa e Vinho
Se você não pode vencer seu inimigo, junte-se a ele. Este é um ditado interessante, mas duvidoso. Como alguém pode se juntar a seu inimigo sem que deixe de sê-lo. Mas o inimigo não é, necessariamente, uma pessoa, pode ser uma coisa, o tempo, o clima, a chuva, o frio. O frio é uma espécie de inimigo que se tornou íntimo. Eu acho que estou aprendendo a ver seu lado bom. Nestes dias, cheguei à conclusão que existe um lado bom do frio, apesar de que eu não fui fabricado para este clima. Eu fui desenhado para passear pelos trópicos e não por climas gélidos.
Tenho aprendido que o ser humano tem uma inimaginável capacidade de se adaptar a qualquer coisa. Se ele não faz isso, desaparece. Quantos não passaram pelas piores condições e sobreviveram a elas? Lembro de Nelson Mandela e seus mais de vinte anos de cativeiro. Então descubro que, em algum lugar tenho um comando, um mecanismo, que de forma inconsciente começa a funcionar, absorvendo o meio ou o ambiente todo. Assim foi na guerra e na fome da guerra, no terremoto ou no exílio voluntário.
O mundo é uma surpresa e a vida que queremos e imaginamos pode estar num ponto no infinito, e um dia, ao acordar de manhã, decidimos ir buscá-lo. Coisas simples podem desmanchar um ambiente adverso. Somente precisamos saber quais são e como encontrá-las. E "por supuesto", como e quando usá-las. Uma taça de vinho e uma tigela de sopa podem desmanchar a solidão do frio. Numa noite de frio é imprescindível ter a mão uma mulher nua, como disse Mario Benedetti, ou um cobertor de orelhas, como dizem, naquela canção, os guris de Pelotas: Kleiton e Kledir.
Numa das minhas viagens a Manágua, levei para lá, uma fita de Kleiton e Kledir. A fita ficou gasta de tanto ouvir. A vizinha de minha mãe, uma guria gorda, a Matilda, filha da senhora que vendia verduras no mercado, adorou as músicas que cantava de jeito engraçado. Primeiro implorou, mas depois exigiu que eu traduzisse a letra de “Deu pra ti”. Senti seu enorme peso sobre mim e o cheiro de camomila de seus cabelos. Ela continuou demandando, batendo pé. Mas como eu ia traduzir algo intraduzível. “Deu pra ti” é impossível de traduzir. Eu inventei alguma coisa que nem lembro. Eu disse para ela que “Deu pra ti” significava “Adiós para ti”. Ela não acreditou. Achou que significava algo mais bonito do que isso, e com certeza é.
Tenho aprendido que o ser humano tem uma inimaginável capacidade de se adaptar a qualquer coisa. Se ele não faz isso, desaparece. Quantos não passaram pelas piores condições e sobreviveram a elas? Lembro de Nelson Mandela e seus mais de vinte anos de cativeiro. Então descubro que, em algum lugar tenho um comando, um mecanismo, que de forma inconsciente começa a funcionar, absorvendo o meio ou o ambiente todo. Assim foi na guerra e na fome da guerra, no terremoto ou no exílio voluntário.
O mundo é uma surpresa e a vida que queremos e imaginamos pode estar num ponto no infinito, e um dia, ao acordar de manhã, decidimos ir buscá-lo. Coisas simples podem desmanchar um ambiente adverso. Somente precisamos saber quais são e como encontrá-las. E "por supuesto", como e quando usá-las. Uma taça de vinho e uma tigela de sopa podem desmanchar a solidão do frio. Numa noite de frio é imprescindível ter a mão uma mulher nua, como disse Mario Benedetti, ou um cobertor de orelhas, como dizem, naquela canção, os guris de Pelotas: Kleiton e Kledir.
Numa das minhas viagens a Manágua, levei para lá, uma fita de Kleiton e Kledir. A fita ficou gasta de tanto ouvir. A vizinha de minha mãe, uma guria gorda, a Matilda, filha da senhora que vendia verduras no mercado, adorou as músicas que cantava de jeito engraçado. Primeiro implorou, mas depois exigiu que eu traduzisse a letra de “Deu pra ti”. Senti seu enorme peso sobre mim e o cheiro de camomila de seus cabelos. Ela continuou demandando, batendo pé. Mas como eu ia traduzir algo intraduzível. “Deu pra ti” é impossível de traduzir. Eu inventei alguma coisa que nem lembro. Eu disse para ela que “Deu pra ti” significava “Adiós para ti”. Ela não acreditou. Achou que significava algo mais bonito do que isso, e com certeza é.
domingo, 21 de junho de 2009
Nuestro Tema - Silvio
Nuestro tema está
cantado por arena
espuma y aves del amanecer
nuestro tema está
listo para ser
brisa de las alas
migratorias
nuestro tema
es para ver llover.
Nuestro tema está
desnudo en un balcón
fotografiando espigas
de la mar
nuestro tema está
viéndonos juntar
besos a las seis
de la mañana
nuestro tema es
para recordar.
Nuestro tema de amor
tiene quebrantos
pero su empeño
sana el dolor.
Nuestro tema de amor
nos cuesta tanto
que ya es un sueño
y una canción.
Nuestro tema está en un sólo de piano
y en el labio más abrasador
nuestro tema está en el corredor
de un hotel que se ha quedado solo
nuestro tema es humedad de amor.
Nuestro tema de amor...
cantado por arena
espuma y aves del amanecer
nuestro tema está
listo para ser
brisa de las alas
migratorias
nuestro tema
es para ver llover.
Nuestro tema está
desnudo en un balcón
fotografiando espigas
de la mar
nuestro tema está
viéndonos juntar
besos a las seis
de la mañana
nuestro tema es
para recordar.
Nuestro tema de amor
tiene quebrantos
pero su empeño
sana el dolor.
Nuestro tema de amor
nos cuesta tanto
que ya es un sueño
y una canción.
Nuestro tema está en un sólo de piano
y en el labio más abrasador
nuestro tema está en el corredor
de un hotel que se ha quedado solo
nuestro tema es humedad de amor.
Nuestro tema de amor...
Eco
Chegou o inverno, mas hoje faz calor na cidade da contradição. Na beira da lagoa, eu divago. Vejo o tempo parar, mas é a magia do lugar que deixa as coisas paralisadas ou inanimadas. Decido caminhar no trapiche que entra sem piedade lagoa adentro. A solidão do céu refletido no espelho da água me estremece e me perturba. Um bando de patos alvoroçados rompe o silêncio, parece que eles terminaram sua missão e fazendo um caminho no céu limpo, voltam para casa.
Os bancos de cimento, que ontem abrigavam tomadores de chimarrão, estão abandonados. As figueiras parecem bêbadas de nostalgias e não é para menos, apesar do calor, não tem alma alguma, só um cachorro melancólico que deitado na areia, olha o horizonte. Uma senhora pedala com energia uma velha bicicleta, me olha, como estranhando minha presença. O tempo, que estava parado, começou a andar. Amanhece e só agora percebo que não lembro como cheguei a este lugar. Não sou eu quem agora contempla a lagoa. A dúvida que tenho sobre mim desaparece, sou uma miragem, apenas um eco do que fui. Não existo mais.
sábado, 20 de junho de 2009
Maria Bonita e o bibliófilo
Maria Bonita é a mais rápida e cuidadosa leitora do mundo. Em uma hora ela é capaz de ler 2.400 páginas. Quem não gostaria ser igual a ela? Confesso que fiquei com inveja, mas Maria Bonita é o robô Kirtas APT 2.400 BookScan de mais de 220 mil dólares que está realizando uma tarefa incrível e útil. O resultado deste esforço mecânico (ou intelectual?) já está disponível na internet. Refiro-me ao projeto Brasiliana Digital da USP que colocará na internet os 40 mil volumes da Biblioteca Guita e José Mindlin, doada à Universidade de São Paulo (USP) em 2006, mas é só o começo, outras obras valiosas estarão disponíveis para todos. Este é um bom exemplo da democratização do conhecimento, possível pela tecnologia, a internet e a vocação educativa dos professores da USP.
Esta semana, foi lançado o site Brasiliana Digital "http://www.brasiliana.usp.br" e os interessados podem acessar obras de Machado de Assis e José Alencar, entre muitas outras
domingo, 14 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
O frio da estética
Adoro esta cidade apesar do frio da sua estética, das vidas fugazes em suas esquinas e da tarde que morre sem saber. Perco-me nas suas ruas inexistentes, por onde nunca passei. Confundo rostos que evocam outros, que nunca vi. Deliro sem delirar. E bebo, da tua boca que nunca provei, o melhor vinho.
O fim da Terra
Estamos salvos, pelo menos nos próximos 3,5 bilhões de anos. Uma colisão entre os planetas, que orbitam ao redor do sol, tem pouquíssimas chances de acontecer.
Podemos respirar, aliviados, o ar poluído. Continuemos a usufruir o planeta, depredando-o. Que continue a produção de armas eficientes e o sacrifício de vidas em guerras desnecessárias. Continuemos a nos saciar com inúteis programas de televisão, a torcer pelos nossos times preferidos e acreditar no paraíso. A vida é bela e, quem sabe, a gerações futuras a limpem de todos os males.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
quinta-feira, 11 de junho de 2009
domingo, 7 de junho de 2009
Yo quiero ser una chica Almodóvar- Joaquin Sabina
Yo quiero ser una chica almodovar
como la maura como victoria abril,
un poco lista, un poquitin boba,
ir con madonna en una limousine,
yo quiero ser una chica almodovar
como bibi, como miguel bose,
pasar de todo y no pasar de moda,
bailar contigo el ultimo cuple.
y no parar de viajar del invierno al verano,
de madrid a new york, del abrazo al olvido,
dejarte entre tinieblas escuchando un ruido
de tacones lejanos.
encontrar la salida de este gris laberinto
sin pasion ni pecado ni locura ni incesto,
tener en cada puerto un amante distinto,
no gritar ¿que he hecho yo para merecer esto?
yo quiero ser una chica almodovar
como pepi, como luci, como boom,
venderle al garbo mis secretos de alcoba,
ponerme luto por un matador.
yo quiero ser una chica almodovar
que a su chico le suplique: “¡atame!”,
no dar el alma sino a quien me la roba,
desayunar en tiffany’s con el.
y no permitir que me coman el coco
esas chungas movidas de croatas y servios,
ir por la vida al borde de un ataque de nervios
con faldas y a lo loco.
encontrar la salida de este gris laberinto
sin pasion ni pecado ni locura ni incesto,
tener en cada puerto un amante distinto,
no gritar ¿que he hecho yo para merecer esto?
como patti diphusa escribir mis memorias,
apuntarme a cualquier clase de bombardeo,
no tener otra fe que la piel ni mas ley
que la ley del deseo.
encontrar la salida de este gris laberinto
sin pasion ni pecado ni locura ni incesto,
tener en cada puerto un amante distinto,
no gritar ¿que he hecho yo para merecer esto?
Amores eternos - Joaquin Sabina
Desnuda se sentía igual que un pez en el agua,
vestirla era peor que amortajarla;
inocente y perversa como un mundo sin dioses,
alegre y repartida como el pan de los pobres.
No quise retenerla, ¿de qué hubiera servido
deshacer las maletas del olvido?
Pero no sé qué diera por tenerla ahora mismo
mirando por encima de mi hombro lo que escribo.
Le di mis noches y mi pan, mi angustia, mi risa,
a cambio de sus besos y su prisa;
con ella descubrí que hay amores eternos
que duran lo que dura un corto invierno.
Conservo un beso de carmín que sus labios dejaron
impreso en el espejo del lavabo,
una foto amarilla, un corazón oxidado,
y esta sed del que añora la fuente del pecado.
Antes que la carcoma de la vida cotidiana
acabara durmiendo en nuestra cama,
pagana y arbitraria como un lunes sin clase
se fue de madrugada, no quiso ser de nadie.
Le di mis noches y mi pan, mi angustia, mi risa,
a cambio de sus besos y su prisa;
con ella descubrí que hay amores eternos
que duran lo que dura un corto invierno.
vestirla era peor que amortajarla;
inocente y perversa como un mundo sin dioses,
alegre y repartida como el pan de los pobres.
No quise retenerla, ¿de qué hubiera servido
deshacer las maletas del olvido?
Pero no sé qué diera por tenerla ahora mismo
mirando por encima de mi hombro lo que escribo.
Le di mis noches y mi pan, mi angustia, mi risa,
a cambio de sus besos y su prisa;
con ella descubrí que hay amores eternos
que duran lo que dura un corto invierno.
Conservo un beso de carmín que sus labios dejaron
impreso en el espejo del lavabo,
una foto amarilla, un corazón oxidado,
y esta sed del que añora la fuente del pecado.
Antes que la carcoma de la vida cotidiana
acabara durmiendo en nuestra cama,
pagana y arbitraria como un lunes sin clase
se fue de madrugada, no quiso ser de nadie.
Le di mis noches y mi pan, mi angustia, mi risa,
a cambio de sus besos y su prisa;
con ella descubrí que hay amores eternos
que duran lo que dura un corto invierno.
sábado, 6 de junho de 2009
Despedida
Entardece. Sentado numa padaria da Avenida, ele sente de um golpe, os estertores da última tarde que se esvai. Nada mais o prendia. Não tinha mais ninguém. Amanhã não estará mais aqui. Cansou de esperar por aquela mulher: sua mãe.
Sua mãe o abandonou na porta de uma casa, no centro da cidade. Nunca viu seu rosto, nem sentiu seu cheiro, nunca foi amamentado, nem sentiu sua mão macia, muito menos um beijo carinhoso.
Em todos estes anos, a idéia de encontrar a sua mãe, o perseguia. A estas alturas sua mãe tinha assumido tantas formas e nomes, que o limite era sua imaginação. Ele tinha imaginado sua mãe magrinha, de cabelos brancos, vendendo doces de Pelotas, no calçadão. Também a tinha imaginado, parecida com a senhora morena, que vendia chinelos de lã, na feira de domingo, aqui mesmo, nesta avenida. Mas ela nunca apareceu.
Nas ruas, aumenta o redemoinho humano. A janela da padaria parece uma tela de cinema.
Sentirei saudades - falou baixinho. A moça da mesa do lado olhou para ele.
Deteve-se em cada detalhe da rua. Na fumaça que saia dos carros barulhentos. Na parede amarela da esquina. Nas portas coloniais da fachada dos prédios. Uma moça que vinha de bicicleta parou na esquina. Liga ansiosa para alguém. Ninguém atende, seu rosto escurece tristemente.
Ele bebe um gole do café. Mastiga devagar, saboreando cada mordida.
A moça da bicicleta sorri feliz. Por fim, chegou quem esperava. Os dois, de bicicleta, passam pela janela de vidro, agora contentes.
Ele sai para a rua. Está frio. Escurece. Pela primeira vez, caia neve em Pelotas.
As árvores da avenida tristes, dele se despediram. Ia tranqüilo. Jamais voltaria.
E, arrastando sua mala, desapareceu na sombra escura da noite. Ninguém mais soube dele.
Sua mãe o abandonou na porta de uma casa, no centro da cidade. Nunca viu seu rosto, nem sentiu seu cheiro, nunca foi amamentado, nem sentiu sua mão macia, muito menos um beijo carinhoso.
Em todos estes anos, a idéia de encontrar a sua mãe, o perseguia. A estas alturas sua mãe tinha assumido tantas formas e nomes, que o limite era sua imaginação. Ele tinha imaginado sua mãe magrinha, de cabelos brancos, vendendo doces de Pelotas, no calçadão. Também a tinha imaginado, parecida com a senhora morena, que vendia chinelos de lã, na feira de domingo, aqui mesmo, nesta avenida. Mas ela nunca apareceu.
Nas ruas, aumenta o redemoinho humano. A janela da padaria parece uma tela de cinema.
Sentirei saudades - falou baixinho. A moça da mesa do lado olhou para ele.
Deteve-se em cada detalhe da rua. Na fumaça que saia dos carros barulhentos. Na parede amarela da esquina. Nas portas coloniais da fachada dos prédios. Uma moça que vinha de bicicleta parou na esquina. Liga ansiosa para alguém. Ninguém atende, seu rosto escurece tristemente.
Ele bebe um gole do café. Mastiga devagar, saboreando cada mordida.
A moça da bicicleta sorri feliz. Por fim, chegou quem esperava. Os dois, de bicicleta, passam pela janela de vidro, agora contentes.
Ele sai para a rua. Está frio. Escurece. Pela primeira vez, caia neve em Pelotas.
As árvores da avenida tristes, dele se despediram. Ia tranqüilo. Jamais voltaria.
E, arrastando sua mala, desapareceu na sombra escura da noite. Ninguém mais soube dele.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Na Praça da Paz Celestial
Faz vinte anos um jovem solitário enfrentava o regime ditatorial chinês. Na Praça da Paz Celestial, o jovem franzino e desconhecido, conseguiu deter o avanço dos pesados tanques da ditadura do partido único.
As revoluções que conhecemos jamais conseguiram conciliar transformações profundas com democracia, afinal a democracia foi considerada um valor burguês. Grande engano. Foi assim na URSS e no bloco oriental europeu. O Estado, em lugar de tender a desaparecer, se fortaleceu.
O grande problema de Cuba não é só o bloqueio econômico, mas a impossibilidade de lidar com a liberdade e a democracia.
Aliás, o bloqueio econômico, imposto pelos Estados Unidos por décadas a Cuba, é um ato completamente ditatorial que os ideólogos justificam diante a ausência de democracia em Cuba.
Hoje a batalha pela democracia se trava também no ciberespaço. Na China, além de proibir manifestações políticas e a liberdade das pessoas de se organizarem social e politicamente, as autoridades proíbem o acesso à internet, mas também a Microsoft suspende os serviços de messenger aos países em conflito com os Estados Unidos, é o caso de Cuba.
A democracia, quando convém, é transformada pelo poder, em algo muito abstrato e utilizada como ideologia, para justificar a injustiça, as desigualdades e atos antidemocráticos. Pela defesa da democracia, Estados Unidos invadiu militarmente alguns países onde a democracia, a seu ver, estava prejudicada. Mas por outro lado, nunca condenou os países de ditaduras de longa duração: Chile (Pinochet), Nicarágua (Somoza)....pelo contrário, essas ditaduras contaram com seu firme apoio.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
O brincalhão
Parece que o sol brinca comigo. Quando abro a janela ele desfaz a neblina da rua, seu raios esquentam os paralelepípedos e as folhas das árvores dançam felizes. Quando saio para a rua ele desaparece, fico na rua abandonado de frio. Depois volto para casa e da mesma janela vejo o sol brincalhão que está aí de novo, brilhando, alegre e amarelo como um doce da FENADOCE que começa hoje.
Que se llama soledad
QUE SE CHAMA SOLIDÃO
Às vezes vôo
e outras vezes
me arrasto demasiado ao nível do solo
Algumas madrugadas não durmo
e ando como um gato no cio
patrulhando a cidade
à procura de uma gatinha,
a essa hora maldita
quando os bares estão fechando
quando a alma necessita
um corpo para acariciar.
Algumas vezes vivo
e outras vezes
A vida se me vá com o que escrevo
Algumas vezes busco um adjetivo
Inspirado e possessivo
Que te arranhe o coração
Logo jogo minha mensagem
Que a leva de bagagem
Uma garrafa...ao mar da tua incompreensão.
Não quero fazer chantagem
Só quero te dar uma canção.
E algumas vezes acostumo encostar
minha cabeça no ombro da lua
E lhe falo dessa amante inoportuna
Que se chama solidão.
Algumas vezes ganho
E outras vezes
Faço um circo e me crescem os anões
Algumas vezes encontro um bichinho
Na maçã
Proibida do pai Adão
Ou durmo e deixo aberta
a porta do meu quarto
Por se acaso você pensa em voltar
Mais raro foi aquele verão
Que não parou de nevar.
E algumas vezes acostumo encostar
Minha cabeça no ombro da lua
E lhe falo dessa amante inoportuna
Que se chama solidão
*******
Algunas veces vuelo
y otras veces
me arrastro demasiado a ras del suelo
algunas madrugadas me desvelo
y ando como un gato en celo
patrullando la ciudad
en busca de una gatita
a esa hora maldita
en que los bares a punto están de cerrar
cuando el alma necesita
un cuerpo que acariciar.
Algunas veces vivo
y otras veces
la vida se me va con lo que escribo
algunas veces busco un adjetivo
inspirado y posesivo
que te arañe el corazón
luego arrojo mi mensaje
se lo lleva de equipaje
una botella…, al mar de tu incomprensión.
No quiero hacerte chantaje
sólo quiero regalarte una canción.
Y algunas veces suelo recostar
mi cabeza en el hombro de la luna
y le hablo de esa amante inoportuna
que se llama soledad.
Algunas veces gano
y otras veces
pongo un circo y me crecen los enanos
algunas veces doy con un gusano
en la fruta del manzano
prohibido del padre Adán;
o duermo y dejo la puerta
de mi habitación abierta
por si acaso se te ocurre regresar
más raro fue aquel verano
que no paró de nevar.
Y algunas veces suelo recostar
mi cabeza en el hombro de la luna
y le hablo de esa amante inoportuna
que se llama soledad.
Às vezes vôo
e outras vezes
me arrasto demasiado ao nível do solo
Algumas madrugadas não durmo
e ando como um gato no cio
patrulhando a cidade
à procura de uma gatinha,
a essa hora maldita
quando os bares estão fechando
quando a alma necessita
um corpo para acariciar.
Algumas vezes vivo
e outras vezes
A vida se me vá com o que escrevo
Algumas vezes busco um adjetivo
Inspirado e possessivo
Que te arranhe o coração
Logo jogo minha mensagem
Que a leva de bagagem
Uma garrafa...ao mar da tua incompreensão.
Não quero fazer chantagem
Só quero te dar uma canção.
E algumas vezes acostumo encostar
minha cabeça no ombro da lua
E lhe falo dessa amante inoportuna
Que se chama solidão.
Algumas vezes ganho
E outras vezes
Faço um circo e me crescem os anões
Algumas vezes encontro um bichinho
Na maçã
Proibida do pai Adão
Ou durmo e deixo aberta
a porta do meu quarto
Por se acaso você pensa em voltar
Mais raro foi aquele verão
Que não parou de nevar.
E algumas vezes acostumo encostar
Minha cabeça no ombro da lua
E lhe falo dessa amante inoportuna
Que se chama solidão
*******
Algunas veces vuelo
y otras veces
me arrastro demasiado a ras del suelo
algunas madrugadas me desvelo
y ando como un gato en celo
patrullando la ciudad
en busca de una gatita
a esa hora maldita
en que los bares a punto están de cerrar
cuando el alma necesita
un cuerpo que acariciar.
Algunas veces vivo
y otras veces
la vida se me va con lo que escribo
algunas veces busco un adjetivo
inspirado y posesivo
que te arañe el corazón
luego arrojo mi mensaje
se lo lleva de equipaje
una botella…, al mar de tu incomprensión.
No quiero hacerte chantaje
sólo quiero regalarte una canción.
Y algunas veces suelo recostar
mi cabeza en el hombro de la luna
y le hablo de esa amante inoportuna
que se llama soledad.
Algunas veces gano
y otras veces
pongo un circo y me crecen los enanos
algunas veces doy con un gusano
en la fruta del manzano
prohibido del padre Adán;
o duermo y dejo la puerta
de mi habitación abierta
por si acaso se te ocurre regresar
más raro fue aquel verano
que no paró de nevar.
Y algunas veces suelo recostar
mi cabeza en el hombro de la luna
y le hablo de esa amante inoportuna
que se llama soledad.
terça-feira, 2 de junho de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
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