Guillermo Cabrera Infante sentiu as consequências da repressão política aos sete anos. Seus pais, que eram comunistas, foram feitos prisioneiros. Nasceu em Cuba, na província de Oriente, era 22 de abril de 1929. O mundo era sacudido por umas das piores crises econômicas. Aos 12 anos foi morar em Havana. Aos 18 anos escreveu seu primeiro conto e tentou estudar medicina, mas preferiu o jornalismo. No início dos anos 50 descobriu sua paixão pelo cinema e a literatura. Em 1952 o governo de Batista o acusou de publicar obscenidades nos seus contos. Foi proibido de publicar em seu nome, por esse motivo passou a usar o pseudônimo de G. Caín, que era uma contração de seu nome Ca (brera) in (fante).
Com a vitória da revolução foi nomeado membro do conselho nacional de cultura, executivo do instituto de cinema e subdiretor do jornal Revolução, hoje Gramma. Ele é encarregado do semanário cultural “Segundas-feiras de revolução”.
Em 1960 Sabá Cabrera, irmão de Guillermo, e Orlando Jimenez, fizeram o filme P.M que descrevia as andanças de um grupo de amigos em Havana. O filme foi proibido. Uma frase ecoava em todos os cantos: “Dentro da revolução tudo, contra a revolução, nada”. Cabrera Infante foi enviado a Bruxelas como adido cultural na Embaixada de Cuba. Desiludido com a revolução começava seu exílio. Na Bélgica escreveu “Um ofício do século XX”. A morte da sua mãe o obriga voltar a Cuba em 1963. Ficou detido quatro meses. Depois disso saiu definitivamente de Cuba. Foi para Madri e depois para Barcelona. Estando o franquismo no seu apogeu decidiu ir para Londres e ali ficou. Em 1963 publicou sua primeira obra de impacto “Três Tristes Tigres”, sem tradução no Brasil, uma pena. A obra trata de três amigos e suas peripécias em Havana. Mas o verdadeiro tema é a saudade de Havana. Por ela foi acusado de traidor. Faleceu em 2005. Sua morte não foi noticiada em Cuba.
Alguns de seus livros como Mea Cuba e Fumaça pura já foram traduzidos no Brasil, outros aguardam na fila vazia.
Obras:
Así en la paz como en la guerra (1960), cuentos
Un oficio del siglo XX (1963), críticas de cine
Tres tristes tigres (1964 y 1967), novela
Vista del amanecer en el trópico (1974), miscelánea. Edición ilustrada por Federic Amat en Galaxia Gutenberg, 1998.
O (1975), ensayo
Exorcismos de esti(l) o (1976), miscelánea
Arcadia todas las noches (1978), críticas de cine
La Habana para un infante difunto (1979), novela
Puro humo (escrita en inglés como Holy Smoke, 1985, traducida en 2000), ensayo
Mea Cuba (1992), artículos
Delito por bailar el chachachá (1995), cuentos
Mi música extremada (1996), ensayo
Ella cantaba boleros (1996), miscelánea
Cine o sardina (1997), críticas de cine
Vidas para leerlas (1998), artículos
El libro de las ciudades (1999), artículos
Todo está hecho con espejos (1999), cuentos
La ninfa inconstante (2008), novela
Com a vitória da revolução foi nomeado membro do conselho nacional de cultura, executivo do instituto de cinema e subdiretor do jornal Revolução, hoje Gramma. Ele é encarregado do semanário cultural “Segundas-feiras de revolução”.
Em 1960 Sabá Cabrera, irmão de Guillermo, e Orlando Jimenez, fizeram o filme P.M que descrevia as andanças de um grupo de amigos em Havana. O filme foi proibido. Uma frase ecoava em todos os cantos: “Dentro da revolução tudo, contra a revolução, nada”. Cabrera Infante foi enviado a Bruxelas como adido cultural na Embaixada de Cuba. Desiludido com a revolução começava seu exílio. Na Bélgica escreveu “Um ofício do século XX”. A morte da sua mãe o obriga voltar a Cuba em 1963. Ficou detido quatro meses. Depois disso saiu definitivamente de Cuba. Foi para Madri e depois para Barcelona. Estando o franquismo no seu apogeu decidiu ir para Londres e ali ficou. Em 1963 publicou sua primeira obra de impacto “Três Tristes Tigres”, sem tradução no Brasil, uma pena. A obra trata de três amigos e suas peripécias em Havana. Mas o verdadeiro tema é a saudade de Havana. Por ela foi acusado de traidor. Faleceu em 2005. Sua morte não foi noticiada em Cuba.
Alguns de seus livros como Mea Cuba e Fumaça pura já foram traduzidos no Brasil, outros aguardam na fila vazia.
Obras:
Así en la paz como en la guerra (1960), cuentos
Un oficio del siglo XX (1963), críticas de cine
Tres tristes tigres (1964 y 1967), novela
Vista del amanecer en el trópico (1974), miscelánea. Edición ilustrada por Federic Amat en Galaxia Gutenberg, 1998.
O (1975), ensayo
Exorcismos de esti(l) o (1976), miscelánea
Arcadia todas las noches (1978), críticas de cine
La Habana para un infante difunto (1979), novela
Puro humo (escrita en inglés como Holy Smoke, 1985, traducida en 2000), ensayo
Mea Cuba (1992), artículos
Delito por bailar el chachachá (1995), cuentos
Mi música extremada (1996), ensayo
Ella cantaba boleros (1996), miscelánea
Cine o sardina (1997), críticas de cine
Vidas para leerlas (1998), artículos
El libro de las ciudades (1999), artículos
Todo está hecho con espejos (1999), cuentos
La ninfa inconstante (2008), novela
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